Por: Viviane Lara
“Trabalho com pás e picaretas em morro de Niterói é suspenso por risco de contaminação” essa foi a manchete publicado em 08/04/2010 às 07h51 no site R7. A matéria escrita por Fernando Oliveira abalou muitos leitores. As buscas foram canceladas por que no morro onde ocorreu o desabamento era um lixão.
Após uma serie de reportagens de todos os veículos de comunicação sobre este mesmo assunto, o cancelamento das buscas. O que mais se ouvia sobre a tragédia era, “mas se sabiam que o morro era um lixão porque foram construir em cima?”, ao invés de, “por isso é importante cuidar do meio ambiente e não jogar lixo em lugares improprios”.
Esse tipo de comentário ultrapassa as questões ambientais, por dois motivos: o morro não é lugar de lixo e o segundo é que as pessoas já se habituaram com a poluição.
O problema maior é que o fato que causou o desastre não foi debatido pela população e nem tão pouco pela mídia, falou-se de tudo menos das causas que provocaram as chuvas.
Na primeira questão o próprio problema torna-se um obstáculo. A poluição não é mais novidade para ninguém, ela vem de longa data, mas só agora os resultados estão vindo átona. Se no morro não houvesse deposito de lixo o resgate seria facilitado e talvez vidas salvas. A culpa pode até ser dos moradores que não cuidavam de seus restos, mas o poder público tem um papel importante que é de conscientização.
O secretario estadual da saúde Sérgio Cortes deu uma entrevista sobre a paralisação e em seu discurso ele diz: “Não podemos expor nossos homens. O trabalho manual foi interrompido e vamos estudar uma nova estratégia para o local.” Diante desta fala ficou claro que as pessoas, soterradas não seriam tão importantes para a sociedade, assim como os bombeiros e policiais treinados para esse tipo de catástrofe.
O posicionamento do secretario não estava errada quando quis proteger os trabalhadores. Mas ele deveria ter pensado junto com o prefeito medidas para limpar o local, já que no morro havia moradores que mesmo em local de risco, não possuíam higiene adequada para sobrevivência.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Falta Conscientização
Por: Viviane Lara
A poluição já não é novidade, todos sabem os malefícios provocados pela falta de consciência ambiental. O problema é o mesmo em qualquer situação, o poder do ser humano de readaptação, desta forma a população acredita que vai conseguir viver sem os recursos naturais.
Assim não é diferente com o meio ambiente, mesmo com recursos não renováveis a população teima em poluir. Essa atitude pode ser induzida de duas maneiras, a primeira tem grande influencia das novas tecnologias boa parte dessas pessoas acreditam na evolução e que os recursos escassos serão reproduzidos em laboratório. Já na segunda, a outra metade da população não vê mais saída para reverter a situação e continuam poluindo.
Para fiscalizar, trazer informações e tentar conscientiza a população, a Patrulha Ambiental trabalha em 44 municípios da região noroeste do estado. Um integrante da equipe formada por quinze policiais, Márcio de Palma Brito ministrou uma palestra para os acadêmicos de Jornalismo Ambiental. Márcio tirou dúvidas e esclareceu crimes que são cometidos por falta de informação.
A drenagem de banhados, queima de mata nativa, as APPs(área de preservação permanente), poda e corte de árvore mesmo em área privada o proprietário deve ter a licença é um crime ambiental.
Todos esses assuntos foram discutidos na noite de 18 de maio, a finalidade é situar o jornalista sobre os crimes e a legislação ambiental. Todos os alunos presentes fizeram questionamentos que contribuíram para o crescimento profissional direcionado ao Meio Ambiente.
A poluição já não é novidade, todos sabem os malefícios provocados pela falta de consciência ambiental. O problema é o mesmo em qualquer situação, o poder do ser humano de readaptação, desta forma a população acredita que vai conseguir viver sem os recursos naturais.
Assim não é diferente com o meio ambiente, mesmo com recursos não renováveis a população teima em poluir. Essa atitude pode ser induzida de duas maneiras, a primeira tem grande influencia das novas tecnologias boa parte dessas pessoas acreditam na evolução e que os recursos escassos serão reproduzidos em laboratório. Já na segunda, a outra metade da população não vê mais saída para reverter a situação e continuam poluindo.
Para fiscalizar, trazer informações e tentar conscientiza a população, a Patrulha Ambiental trabalha em 44 municípios da região noroeste do estado. Um integrante da equipe formada por quinze policiais, Márcio de Palma Brito ministrou uma palestra para os acadêmicos de Jornalismo Ambiental. Márcio tirou dúvidas e esclareceu crimes que são cometidos por falta de informação.
A drenagem de banhados, queima de mata nativa, as APPs(área de preservação permanente), poda e corte de árvore mesmo em área privada o proprietário deve ter a licença é um crime ambiental.
Todos esses assuntos foram discutidos na noite de 18 de maio, a finalidade é situar o jornalista sobre os crimes e a legislação ambiental. Todos os alunos presentes fizeram questionamentos que contribuíram para o crescimento profissional direcionado ao Meio Ambiente.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Dia Mundial do Meio Ambiente traz à tona discussão de velhos problemas - durante todo o dia houve protest
Por Bruna Castro
O Dia foi criado pela ONU, em 1972, durante a Conferência de Estocolmo para o Ambiente Humano como forma de conscientizar o mundo sobre as mazelas contra a natureza. Todos os anos, são eleitos um país sede e um tema para nortear as campanhas e ser palco das atividades. Neste ano, a Nova Zelândia foi o escolhido – por ser considerado um dos primeiros países preocupados com um futuro neutro em carbono – para organizar atividades que contextualizem o slogan escolhido para esse ano, que tem como foco uma economia com baixo carbono. Para Aline Rizzardi, Mestra em Educação Ambiental, todo ano, a passagem do dia é motivo de reflexão, pois é uma forma de avaliar a quantas anda a questão ambiental, principalmente, no Brasil: “Embora não resolva praticamente nada, só o fato de haver um dia dedicado à discussão da situação do meio ambiente já é alentador”, opina.
NO BRASIL, ESTUDANTES SAÍRAM ÀS RUAS
Cerca de 70 manifestantes se reuniram na manhã deste sábado, 5, Dia Mundial do Meio Ambiente, para protestar contra o avanço imobiliário na região da avenida Paralela, em Salvador, que prejudica o ecossistema da região. Como lema da passeata, “Quem desmata, mata”. Entre 10h e 11h, o grupo percorreu o trecho entre o posto de combustível antes do Shopping Paralela à lagoa localizada em frente à Faculdade de Ciência e Tecnologia (FTC). A medida visou conscientizar quem passava pelo local. Além disso, foram plantadas dez mudas de Pau-Brasil na lagoa e no canteiro da avenida Luiz Viana Filho. Aline comenta a atitude dos estudantes baianos: “Mais de 70% da mata atlântica da região foi desmatada. Isso precisa parar e a população parece ter acordado para essa situação”.
ONG DE PROTEÇÃO APOIA INICIATIVA
A ONG Terra Verde Viva, que luta pelos direitos dos animais, esteve presente. "O progresso econômico não pode suplantar o ambiental. O planejamento de impacto foi insuficiente e tem destruído habitats. Espécies ficam desnorteadas e ameaçadas", critica Ana Rita Tavares, representante da organização não-governamental.
O Dia foi criado pela ONU, em 1972, durante a Conferência de Estocolmo para o Ambiente Humano como forma de conscientizar o mundo sobre as mazelas contra a natureza. Todos os anos, são eleitos um país sede e um tema para nortear as campanhas e ser palco das atividades. Neste ano, a Nova Zelândia foi o escolhido – por ser considerado um dos primeiros países preocupados com um futuro neutro em carbono – para organizar atividades que contextualizem o slogan escolhido para esse ano, que tem como foco uma economia com baixo carbono. Para Aline Rizzardi, Mestra em Educação Ambiental, todo ano, a passagem do dia é motivo de reflexão, pois é uma forma de avaliar a quantas anda a questão ambiental, principalmente, no Brasil: “Embora não resolva praticamente nada, só o fato de haver um dia dedicado à discussão da situação do meio ambiente já é alentador”, opina.
NO BRASIL, ESTUDANTES SAÍRAM ÀS RUAS
Cerca de 70 manifestantes se reuniram na manhã deste sábado, 5, Dia Mundial do Meio Ambiente, para protestar contra o avanço imobiliário na região da avenida Paralela, em Salvador, que prejudica o ecossistema da região. Como lema da passeata, “Quem desmata, mata”. Entre 10h e 11h, o grupo percorreu o trecho entre o posto de combustível antes do Shopping Paralela à lagoa localizada em frente à Faculdade de Ciência e Tecnologia (FTC). A medida visou conscientizar quem passava pelo local. Além disso, foram plantadas dez mudas de Pau-Brasil na lagoa e no canteiro da avenida Luiz Viana Filho. Aline comenta a atitude dos estudantes baianos: “Mais de 70% da mata atlântica da região foi desmatada. Isso precisa parar e a população parece ter acordado para essa situação”.
ONG DE PROTEÇÃO APOIA INICIATIVA
A ONG Terra Verde Viva, que luta pelos direitos dos animais, esteve presente. "O progresso econômico não pode suplantar o ambiental. O planejamento de impacto foi insuficiente e tem destruído habitats. Espécies ficam desnorteadas e ameaçadas", critica Ana Rita Tavares, representante da organização não-governamental.
DESESPERO Á VIDA E AO MEIO AMBIENTE
Por Ivana Paz Dalmas
Ruas alagadas, enchentes e mais de cem vitimas fatais são exemplos da tragédia que acontece no Rio de Janeiro. A chuva transformou a cidade em um caos completo, essa que começou na segunda-feira, dia 5 de abril , deixou moradores apavorados em apenas um dia, até o decorrer da terça-feira, dia 6 abril, o Rio de Janeiro passou pela maior tempestade desde 1966, chovendo mais de 280 milímetros, o que significa o dobro do esperado para todo mês de abril.
Ao todo as chuvas deixaram mais de 2.500 pessoas desabrigadas e cerca de 250 vitimas. A prefeitura decretou feriado escolar em todas as unidades do município, obras emergenciais foram feitas para minimizar os transtornos e estragos. A recomendação era de que todos os cariocas ficassem em casa, para as ruas ficarem livres e as equipes dos órgãos públicos pudessem se locomover melhor.
As mídias sociais foram o espaço mais usado pelos internautas para a troca de informações sobre os acontecimentos diários da catástrofe que abalou a cidade. No twitter, até o jornalismo Willian Bonner que diz não usar o twitter para caráter jornalístico ou informativo, explica e contava sobre a tragédia, depois dele muitos internautas começaram a repercutir o assunto mostrando a força do jornalismo colaborativo. Jornalistas deram jus ao ditado: ”Jornalista é jornalista 24 horas por dia e aos 45 minutos do segundo tempo”, pois passavam aos ouvintes, telespectadores e leitores reportagens minuto a minuto do que estava acontecendo.
E como explicar essas tragédias¿ Ocupações irregulares em encostas, chuvas cima do esperado, falta de infra-estrutura, herança de gestões anteriores.
A culpa em analise é dos moradores que se instalaram ali, pois o poder público não pode contê-los. Essa é a justificativa dada pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e completou: “Não é possível a construção irregular continuar. Se você pegar essas pessoas que morreram, quase todas estavam em áreas de risco”. Assim concorda o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “O que precisa é conscientização. Eu já participei de tentativa de tirar gente de área de risco, não é fácil. Não é fácil porque às vezes as pessoas estão vendo que vai acontecer uma desgraça e ele não quer sair”.
O professor de hidrografia da Coppe – UFRG explica que a cidade precisa ser analisada, para que essas chuvas não causem tantos estragos: “Os bueiros não são iguais, tem bueiros mais importantes, que devem ser tratados e limpos com periodicidade diferente dos demais. Enfim, a cidade precisa ser pensada sob o ponto de vista de drenagem para que haja um convívio pacífico entre população e as dificuldades naturais da cidade”.
Os metereologistas explicam que o Rio de Janeiro é uma cidade especialmente vulnerável às tempestades, e a geografia revela que como a maioria dos morros da cidade é de formação rochosa, a pequena camada de terra onde cresce a vegetação não consegue absorver grandes volumes de água.
Ruas alagadas, enchentes e mais de cem vitimas fatais são exemplos da tragédia que acontece no Rio de Janeiro. A chuva transformou a cidade em um caos completo, essa que começou na segunda-feira, dia 5 de abril , deixou moradores apavorados em apenas um dia, até o decorrer da terça-feira, dia 6 abril, o Rio de Janeiro passou pela maior tempestade desde 1966, chovendo mais de 280 milímetros, o que significa o dobro do esperado para todo mês de abril.
Ao todo as chuvas deixaram mais de 2.500 pessoas desabrigadas e cerca de 250 vitimas. A prefeitura decretou feriado escolar em todas as unidades do município, obras emergenciais foram feitas para minimizar os transtornos e estragos. A recomendação era de que todos os cariocas ficassem em casa, para as ruas ficarem livres e as equipes dos órgãos públicos pudessem se locomover melhor.
As mídias sociais foram o espaço mais usado pelos internautas para a troca de informações sobre os acontecimentos diários da catástrofe que abalou a cidade. No twitter, até o jornalismo Willian Bonner que diz não usar o twitter para caráter jornalístico ou informativo, explica e contava sobre a tragédia, depois dele muitos internautas começaram a repercutir o assunto mostrando a força do jornalismo colaborativo. Jornalistas deram jus ao ditado: ”Jornalista é jornalista 24 horas por dia e aos 45 minutos do segundo tempo”, pois passavam aos ouvintes, telespectadores e leitores reportagens minuto a minuto do que estava acontecendo.
E como explicar essas tragédias¿ Ocupações irregulares em encostas, chuvas cima do esperado, falta de infra-estrutura, herança de gestões anteriores.
A culpa em analise é dos moradores que se instalaram ali, pois o poder público não pode contê-los. Essa é a justificativa dada pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e completou: “Não é possível a construção irregular continuar. Se você pegar essas pessoas que morreram, quase todas estavam em áreas de risco”. Assim concorda o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “O que precisa é conscientização. Eu já participei de tentativa de tirar gente de área de risco, não é fácil. Não é fácil porque às vezes as pessoas estão vendo que vai acontecer uma desgraça e ele não quer sair”.
O professor de hidrografia da Coppe – UFRG explica que a cidade precisa ser analisada, para que essas chuvas não causem tantos estragos: “Os bueiros não são iguais, tem bueiros mais importantes, que devem ser tratados e limpos com periodicidade diferente dos demais. Enfim, a cidade precisa ser pensada sob o ponto de vista de drenagem para que haja um convívio pacífico entre população e as dificuldades naturais da cidade”.
Os metereologistas explicam que o Rio de Janeiro é uma cidade especialmente vulnerável às tempestades, e a geografia revela que como a maioria dos morros da cidade é de formação rochosa, a pequena camada de terra onde cresce a vegetação não consegue absorver grandes volumes de água.
Meio Ambiente: O caminho é a sustentabilidade
Por Ivana Paz Dalmas
Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Ela propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humana, de tal forma, que seus membros e suas economias possam preencher suas necessidades e expressar o se maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiencia na manutenção indefinida desses ideais.
A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, para um empreendimento humano ser sustentável precisa atingir 4 requisitos básicos: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceito. Um exemplo real de comunidades humanas que praticam a sustentabilidade em todos os níveis são as ecovilas.
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas".
Nas análises institucionais, o próprio conceito esteve quase sempre muito demarcado ao aspecto econômico, em particular no que se refere à dimensão financeira das organizações. As instituições de ensino superior sustentável, procuram investir na qualidade da aprendizagem dos seus alunos, pois tem sob sua responsabilidade organizar e intervir na transmissão dos conhecimentos. A formação e a qualificação consagradas por ela, devem estar intimamente relacionadas com a realidade social, que se torna complexa, de uma forma gradual, e torna-se fundamental, aos novos profissionais, o crescimento de uma capacidade de resposta ativa, comunicativa, ponderada e autônoma.
De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações.
Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Ela propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humana, de tal forma, que seus membros e suas economias possam preencher suas necessidades e expressar o se maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiencia na manutenção indefinida desses ideais.
A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, para um empreendimento humano ser sustentável precisa atingir 4 requisitos básicos: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceito. Um exemplo real de comunidades humanas que praticam a sustentabilidade em todos os níveis são as ecovilas.
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas".
Nas análises institucionais, o próprio conceito esteve quase sempre muito demarcado ao aspecto econômico, em particular no que se refere à dimensão financeira das organizações. As instituições de ensino superior sustentável, procuram investir na qualidade da aprendizagem dos seus alunos, pois tem sob sua responsabilidade organizar e intervir na transmissão dos conhecimentos. A formação e a qualificação consagradas por ela, devem estar intimamente relacionadas com a realidade social, que se torna complexa, de uma forma gradual, e torna-se fundamental, aos novos profissionais, o crescimento de uma capacidade de resposta ativa, comunicativa, ponderada e autônoma.
De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações.
O AVANÇO DA TECNOLOGIA AMBIENTAL
Por Ivana Paz Dalmas
A Tecnologia avança cada dia mais e felizmente vem crescendo para o lado ambiental. As chamadas tecnologias limpas são pouco divulgadas, embora estejam ao alcance de todos e sejam muito eficazes para a preservação da natureza. Muitos métodos foram desenvolvidos com a finalidade de reduzir ou eliminar os desperdícios e resíduos gerados no dia a dia.
É um novo mercado que vem ganhando espaço e promete ocupar o setor de tecnologias do futuro, uma vez que suas ferramentas serão fundamentais para o tão sonhado desenvolvimento sustentável. Os equipamentos que garantem a preservação da natureza vão desde produtos simples que podem ser utilizados em residências, até grandes invenções voltadas para empresas, capazes de gerar benefícios para o ar, solo e água de toda uma região.
Apesar de tantos benefícios, o engenheiro da Mizumo, Giovani Andrade, lamenta o fato da população usufruir tão pouco de tecnologias. “As pessoas ainda não utilizam porque ainda encontram na legislação permissão para a instalação de sistemas convencionais de fossa filtro que, na maioria das vezes, não realiza o tratamento do esgoto e serve apenas como caixa de passagem para a infiltração do despejo in natura no solo mais próximo”.
Um grande e bom exemplo é a montadora Fiat, em Betim, que em 1998 resolveu adorar técnicas para uma produção mais limpa. Desde então, já foram reciclados 16 mil toneladas de papel e papelão, evitando a derrubada de uma floresta com 320 mil árvores. 5.480 toneladas de plástico e 1.625 de isopor também já tiveram como destino a reciclagem, assegurando a preservação de 71 toneladas de petróleo. O processo de reciclagem é feito através de equipamentos instalados dentro da própria empresa, todo o material é reaproveitado, transformando-se em réguas, canetas, chaveiros, juntas de dilatação para pisos, etc. Além disso, a empresa também implantou um complexo de nove unidades de tratamento de efluentes líquidos, instalou sistemas antipoluentes e adquiriu equipamentos mais eficientes (e que consomem menos energia). Segundo Ceueti Nakano, responsável pela Unidade de Energia e Ecologia, através dessas medidas, a Fiat economizou em cinco anos 7,5 bilhões de litros de água, o suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 100 mil habitantes, durante um ano. Foi um investimento em torno de US$20 milhões, mas capaz de gerar uma economia de US$3,5 milhões por ano. “O mais importante dessa política ambiental é o respeito à natureza e ao homem e os benefícios gerados para a sociedade”, comemora Nakano.
Alcançar o tão sonhado “impacto ambiental zero”, num mundo cada vez mais populoso e caracterizado pelo crescimento desordenado, soa como uma utopia, porém precisamos nos unir e aproveitar as novas tecnologias que estão contribuindo para um mundo melhor.
A Tecnologia avança cada dia mais e felizmente vem crescendo para o lado ambiental. As chamadas tecnologias limpas são pouco divulgadas, embora estejam ao alcance de todos e sejam muito eficazes para a preservação da natureza. Muitos métodos foram desenvolvidos com a finalidade de reduzir ou eliminar os desperdícios e resíduos gerados no dia a dia.
É um novo mercado que vem ganhando espaço e promete ocupar o setor de tecnologias do futuro, uma vez que suas ferramentas serão fundamentais para o tão sonhado desenvolvimento sustentável. Os equipamentos que garantem a preservação da natureza vão desde produtos simples que podem ser utilizados em residências, até grandes invenções voltadas para empresas, capazes de gerar benefícios para o ar, solo e água de toda uma região.
Apesar de tantos benefícios, o engenheiro da Mizumo, Giovani Andrade, lamenta o fato da população usufruir tão pouco de tecnologias. “As pessoas ainda não utilizam porque ainda encontram na legislação permissão para a instalação de sistemas convencionais de fossa filtro que, na maioria das vezes, não realiza o tratamento do esgoto e serve apenas como caixa de passagem para a infiltração do despejo in natura no solo mais próximo”.
Um grande e bom exemplo é a montadora Fiat, em Betim, que em 1998 resolveu adorar técnicas para uma produção mais limpa. Desde então, já foram reciclados 16 mil toneladas de papel e papelão, evitando a derrubada de uma floresta com 320 mil árvores. 5.480 toneladas de plástico e 1.625 de isopor também já tiveram como destino a reciclagem, assegurando a preservação de 71 toneladas de petróleo. O processo de reciclagem é feito através de equipamentos instalados dentro da própria empresa, todo o material é reaproveitado, transformando-se em réguas, canetas, chaveiros, juntas de dilatação para pisos, etc. Além disso, a empresa também implantou um complexo de nove unidades de tratamento de efluentes líquidos, instalou sistemas antipoluentes e adquiriu equipamentos mais eficientes (e que consomem menos energia). Segundo Ceueti Nakano, responsável pela Unidade de Energia e Ecologia, através dessas medidas, a Fiat economizou em cinco anos 7,5 bilhões de litros de água, o suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 100 mil habitantes, durante um ano. Foi um investimento em torno de US$20 milhões, mas capaz de gerar uma economia de US$3,5 milhões por ano. “O mais importante dessa política ambiental é o respeito à natureza e ao homem e os benefícios gerados para a sociedade”, comemora Nakano.
Alcançar o tão sonhado “impacto ambiental zero”, num mundo cada vez mais populoso e caracterizado pelo crescimento desordenado, soa como uma utopia, porém precisamos nos unir e aproveitar as novas tecnologias que estão contribuindo para um mundo melhor.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Energia Eólica mostra-se combativa no mercado “energético”
Por Bruna Castro
- diversos setores da sociedade defendem sua utilização -
A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para bombear água.
Essa energia renovável, cujos números crescem a cada ano, parece ser a “menina dos olhos” de investidores e defensores do meio-ambiente. O fato é que o setor eólico está em franca expansão mundial e dá seus primeiros passos no Brasil, onde o potencial energético total é de 143 mil megawatts - praticamente o dobro da potência instalada atualmente no país. Para Aline Rizzardi, embora, em determinado momento, todas as fontes de energia existentes se constituam nocivas ao meio-ambiente, o uso da energia eólica é positivo em tempos de alarmismo diante do caos ambiental: “A falta de inovação tecnológica é o principal obstáculo para o desenvolvimento do setor de energia eólica no Brasil, mas se houver esforços nesse propósito, com certeza será um fator determinante até mesmo para o desenvolvimento do país”, afirma.
A Dinamarca está entre os maiores fabricantes de energia eólica e foi o primeiro país a construir um gerador eólico para eletricidade em 1891. Atualmente, um terço da população economicamente ativa da Dinamarca é ligada ao setor eólico, direta ou indiretamente. Apesar dos benefícios, sempre vai haver algum impacto ambiental. Aline é taxativa quanto a isso: “Temos muito ainda a fazer do ponto de vista tecnológico para tornar a energia eólica competitiva. Precisamos desenvolver tecnologias de torres, de pás, geradores e componentes, além de nos conformarmos com o fato de que sempre haverá algum impacto ambiental”, explica.
- diversos setores da sociedade defendem sua utilização -
A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para bombear água.
Essa energia renovável, cujos números crescem a cada ano, parece ser a “menina dos olhos” de investidores e defensores do meio-ambiente. O fato é que o setor eólico está em franca expansão mundial e dá seus primeiros passos no Brasil, onde o potencial energético total é de 143 mil megawatts - praticamente o dobro da potência instalada atualmente no país. Para Aline Rizzardi, embora, em determinado momento, todas as fontes de energia existentes se constituam nocivas ao meio-ambiente, o uso da energia eólica é positivo em tempos de alarmismo diante do caos ambiental: “A falta de inovação tecnológica é o principal obstáculo para o desenvolvimento do setor de energia eólica no Brasil, mas se houver esforços nesse propósito, com certeza será um fator determinante até mesmo para o desenvolvimento do país”, afirma.
A Dinamarca está entre os maiores fabricantes de energia eólica e foi o primeiro país a construir um gerador eólico para eletricidade em 1891. Atualmente, um terço da população economicamente ativa da Dinamarca é ligada ao setor eólico, direta ou indiretamente. Apesar dos benefícios, sempre vai haver algum impacto ambiental. Aline é taxativa quanto a isso: “Temos muito ainda a fazer do ponto de vista tecnológico para tornar a energia eólica competitiva. Precisamos desenvolver tecnologias de torres, de pás, geradores e componentes, além de nos conformarmos com o fato de que sempre haverá algum impacto ambiental”, explica.
Questão Ambiental Rio de Janeiro: Abril 2010, um mês para ficar na memória dos cariocas
Por: Abel Ellwanger
As fortes chuvas que começaram na tarde do dia 5 que se estendeu sem parar ate o outro dia, 6 de abril, certamente vão ficar na lembrança de muitos cariocas e brasileiros. Segundo o Jornal Folha do dia 8 abril “O Corpo de Bombeiros interrompeu na manhã desta quinta-feira os trabalhos de busca manual no morro do Bumba, onde um deslizamento de terra atingiu cerca de 50 casas e provocou a morte de ao menos seis pessoas”. Em todo o Estado, as chuvas já deixaram 153 mortos desde a noite de segunda (5).
O Rio de Janeiro é bastante conhecido por seus inúmemos morros e favelas, junto a isso construções ilegais de alto risco sem fiscalização, desmatamento, lixo em local indevido, crescimento desordenado da população e falta de incentivo e infra-estrutura para alojar essas pessoas. Esse problema gera discussões administrativas e políticas no estado, não apenas do Rio de Janeiro mas em outros que sofrem com as chuvas torrenciais.
No Rio de Janeiro, o prefeito da cidade, Eduardo Paes, publicou um decreto que declara mais de 100 áreas afetadas por deslizamentos de terra em situação de emergência. Isso permite a remoção dos moradores dessas áreas sem o consentimento destes, inclusive com o uso da força, se necessário.
Alguns especialistas afirmam que os responsáveis pelas vítimas de enchentes e deslizamentos de encostas são os governos e não a natureza. Segundo o professor Paulo Canedo coordenador do Laboratório de Hidrologia da COPPE/UFRJ , “O planejamento urbano tem que levar em consideração as fragilidades das regiões. Alguns prefeitos incentivam e induzem a população a morar em áreas de risco. Na Baixada Fluminense é muito comum ver o arruamento de pôlderes, que são espaços reservados para encharcar e fazer esgotamento de áreas pluviais. Recentemente vimos um exemplo de loteamento de lixões, como no Morro do Bumba, em Niterói.
O que fica é uma reflexão do que está errado e como reverter essas situações que somadas resultam a catástrofes tirando a vida de centenas de pessoas devido na causas naturais provocas pelo próprio homem. Em uma propaganda de uma ONG tem uma frase que ironicamente determina essa situação, “ quem mandou mexer com a mãe natureza, quem mandou?”.
As fortes chuvas que começaram na tarde do dia 5 que se estendeu sem parar ate o outro dia, 6 de abril, certamente vão ficar na lembrança de muitos cariocas e brasileiros. Segundo o Jornal Folha do dia 8 abril “O Corpo de Bombeiros interrompeu na manhã desta quinta-feira os trabalhos de busca manual no morro do Bumba, onde um deslizamento de terra atingiu cerca de 50 casas e provocou a morte de ao menos seis pessoas”. Em todo o Estado, as chuvas já deixaram 153 mortos desde a noite de segunda (5).
O Rio de Janeiro é bastante conhecido por seus inúmemos morros e favelas, junto a isso construções ilegais de alto risco sem fiscalização, desmatamento, lixo em local indevido, crescimento desordenado da população e falta de incentivo e infra-estrutura para alojar essas pessoas. Esse problema gera discussões administrativas e políticas no estado, não apenas do Rio de Janeiro mas em outros que sofrem com as chuvas torrenciais.
No Rio de Janeiro, o prefeito da cidade, Eduardo Paes, publicou um decreto que declara mais de 100 áreas afetadas por deslizamentos de terra em situação de emergência. Isso permite a remoção dos moradores dessas áreas sem o consentimento destes, inclusive com o uso da força, se necessário.
Alguns especialistas afirmam que os responsáveis pelas vítimas de enchentes e deslizamentos de encostas são os governos e não a natureza. Segundo o professor Paulo Canedo coordenador do Laboratório de Hidrologia da COPPE/UFRJ , “O planejamento urbano tem que levar em consideração as fragilidades das regiões. Alguns prefeitos incentivam e induzem a população a morar em áreas de risco. Na Baixada Fluminense é muito comum ver o arruamento de pôlderes, que são espaços reservados para encharcar e fazer esgotamento de áreas pluviais. Recentemente vimos um exemplo de loteamento de lixões, como no Morro do Bumba, em Niterói.
O que fica é uma reflexão do que está errado e como reverter essas situações que somadas resultam a catástrofes tirando a vida de centenas de pessoas devido na causas naturais provocas pelo próprio homem. Em uma propaganda de uma ONG tem uma frase que ironicamente determina essa situação, “ quem mandou mexer com a mãe natureza, quem mandou?”.
Meio Ambiente é pauta de palestra na Unicruz
Por: Abel Ellwanger
Nos últimos anos, as questões ambientais tem sido pauta de muitos encontros e congressos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo essas discussões tomam uma proporção cada vez maior. Os acadêmicos do 5º semestre de jornalismo da Unicruz participaram de uma palestra com o Sargento Marcio Brito representante da Patrulha Ambiental da Brigada Militar de Cruz Alta. No decorrer da palestra Marcio falou ate onde é a sua circunscrição, ou seja, quantos municípios atende ou ate onde a base de Cruz Alta é responsável, citou algumas Leis que regem o código do meio ambiente e contou um pouco sobre o dia a dia em patrulhas ou ocorrências, bem como sobre procedimentos a serem tomados.
O objetivo da disciplina é mostrar ao acadêmico que as questões ambientais são assuntos geralmente delicados, para o jornalista sem dúvida é um desafio, o mesmo pode denunciar catástrofes, irregularidades e agressões ao meio ambiente. O comprometimento ético e o estudo de casos ambientais e um conhecimento básico no Código Nacional do Meio Ambiente é indispensável para quem divulga essas informações.
O sargento Brito ressalta a importância do bom relacionamento que deve existir entre os veículos de comunicação e a Policia Ambiental, isso determina o sucesso da informação ate chegar ao publico. Segundo ele há um grande número de denúncias entre variados fatos, o desmatamento é o principal chamado seguido de maus tratos a animais e outras casos específicos. As denuncias podem ser feitas pelo fone 190, bem como alguma dúvida que surgir, Brito se colocou a disposição da instituição e comunidade, e deixou as seguinte reflexão sobre alguns desastres ambientais, “a influência do homem sobre o meio ambiente é notória, mas em muitos casos ele é a vitima”.
Nos últimos anos, as questões ambientais tem sido pauta de muitos encontros e congressos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo essas discussões tomam uma proporção cada vez maior. Os acadêmicos do 5º semestre de jornalismo da Unicruz participaram de uma palestra com o Sargento Marcio Brito representante da Patrulha Ambiental da Brigada Militar de Cruz Alta. No decorrer da palestra Marcio falou ate onde é a sua circunscrição, ou seja, quantos municípios atende ou ate onde a base de Cruz Alta é responsável, citou algumas Leis que regem o código do meio ambiente e contou um pouco sobre o dia a dia em patrulhas ou ocorrências, bem como sobre procedimentos a serem tomados.
O objetivo da disciplina é mostrar ao acadêmico que as questões ambientais são assuntos geralmente delicados, para o jornalista sem dúvida é um desafio, o mesmo pode denunciar catástrofes, irregularidades e agressões ao meio ambiente. O comprometimento ético e o estudo de casos ambientais e um conhecimento básico no Código Nacional do Meio Ambiente é indispensável para quem divulga essas informações.
O sargento Brito ressalta a importância do bom relacionamento que deve existir entre os veículos de comunicação e a Policia Ambiental, isso determina o sucesso da informação ate chegar ao publico. Segundo ele há um grande número de denúncias entre variados fatos, o desmatamento é o principal chamado seguido de maus tratos a animais e outras casos específicos. As denuncias podem ser feitas pelo fone 190, bem como alguma dúvida que surgir, Brito se colocou a disposição da instituição e comunidade, e deixou as seguinte reflexão sobre alguns desastres ambientais, “a influência do homem sobre o meio ambiente é notória, mas em muitos casos ele é a vitima”.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Denuncie crimes ambientais pelo 190
Como todos sabem o termo Meio Ambiente vem sendo muito usado pela mídia pela sociedade e vem ganhando grande espaço dentro das instituições de ensino. No ultimo dia 11 de maio esteve junto a Unicruz (Universidade de Cruz Alta) o sargento Marcio Brito, do comando ambiental de Cruz Alta. O comando atende 29 municípios do Alto Jacuí.
O sargento esteve na instituição para “palestrar” aos alunos do quinto semestre de jornalismo, o convite foi feito pela professora Margarete Ludwig que ministra a disciplina de Jornalismo Ambiental. O evento tinha por finalidade por os alunos mais á par das leis que regem o meio ambiente, o dia-a-dia de um fiscal da área e também saber como eles (alunos e mídia) devem lidar com determinadas situações que ocorram envolvendo o meio ambiente tanto na hora de uma denúncia como também na cobertura da mesma.
Márcio se mostrou bem a vontade junto a classe de alunos e contou a sua história de como tudo começou. Falou desde quando foi promovido a polícia ambiental, das suas dificuldades de não saber como agir em muitos momentos como falou de experiências vividas. Citou por exemplo que logo quando promovido surgiu uma denuncia de uma draga junto ao Rio Jacuí e que durante a abordagem ele “caiu” na gargalhada pois não sabia o que fazer ou seja como agir naquela mesmo com um monte de papeis nas mãos. Passado o episodio conclui que tava na hora de estudar, comprou livros foi a internet e pediu ajuda aos companheiros.
A classe formada por seis alunos por varias vezes fizeram perguntas e tiraram dúvidas. Mais ligada a área do jornalismo a professora Margarete também acrescentou fatos vividos por ela tanto em cobertura de matérias, também na hora de apurar denúncias, e de fatos onde não se pode divulgar determinada noticia ligada ao meio ambiente por interesses de terceiros.
Por fim, o Sargento agradeceu o convite, colocou-se a disposição dos alunos, passou aos mesmo o telefone 190 para que se faça denúncias e tirem dúvidas. Atividades como essas são louváveis e plausíveis e deveriam ser seguidas por todas as instituições e cursos. Os alunos precisam saber mais do mundo em que vivem, precisam saber mais sobre o conglomerado de situações que seus cursos podem lhes oferecer.
O sargento esteve na instituição para “palestrar” aos alunos do quinto semestre de jornalismo, o convite foi feito pela professora Margarete Ludwig que ministra a disciplina de Jornalismo Ambiental. O evento tinha por finalidade por os alunos mais á par das leis que regem o meio ambiente, o dia-a-dia de um fiscal da área e também saber como eles (alunos e mídia) devem lidar com determinadas situações que ocorram envolvendo o meio ambiente tanto na hora de uma denúncia como também na cobertura da mesma.
Márcio se mostrou bem a vontade junto a classe de alunos e contou a sua história de como tudo começou. Falou desde quando foi promovido a polícia ambiental, das suas dificuldades de não saber como agir em muitos momentos como falou de experiências vividas. Citou por exemplo que logo quando promovido surgiu uma denuncia de uma draga junto ao Rio Jacuí e que durante a abordagem ele “caiu” na gargalhada pois não sabia o que fazer ou seja como agir naquela mesmo com um monte de papeis nas mãos. Passado o episodio conclui que tava na hora de estudar, comprou livros foi a internet e pediu ajuda aos companheiros.
A classe formada por seis alunos por varias vezes fizeram perguntas e tiraram dúvidas. Mais ligada a área do jornalismo a professora Margarete também acrescentou fatos vividos por ela tanto em cobertura de matérias, também na hora de apurar denúncias, e de fatos onde não se pode divulgar determinada noticia ligada ao meio ambiente por interesses de terceiros.
Por fim, o Sargento agradeceu o convite, colocou-se a disposição dos alunos, passou aos mesmo o telefone 190 para que se faça denúncias e tirem dúvidas. Atividades como essas são louváveis e plausíveis e deveriam ser seguidas por todas as instituições e cursos. Os alunos precisam saber mais do mundo em que vivem, precisam saber mais sobre o conglomerado de situações que seus cursos podem lhes oferecer.
Carros ecológicos?
Por Leandro Lui
A necessidade de carros de emissão zero esta crescendo, mesmo antes de os primeiros produtos estarem nas ruas. A GM já tentou em meados dos anos 90 a incrementação do carro ecologicamente correto. Não deu certo. Então porque daria agora? E quais as reais conseqüências que esses carros nos trariam?
Que o planeta pede socorro isso todos estamos careca de saber. O efeito estufa vem nos matando dia após dia. É preciso cada vez mais encontrar uma maneira de continuar evoluindo tecnologicamente sem afetar a “mãe natureza”. Muitas novas tecnologias foram testadas, mas esbarraram em obstáculos.
Pergunto-me se a real intenção das montadoras em investir em carros elétricos é única e exclusivamente para salvar o planeta? Acho que não! Na verdade como todos sabem o petróleo não é um bem renovável e um dia ele vai acabar, portanto elas nada mais estariam fazendo do que “plantando hoje para colher amanha”. Penso que seria muito melhor e mais pratico investir no Bio-Combustíveis como o Brasil já vem fazendo e o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva já vem alertando.
O projeto de emissão zero de combustíveis é louvável e plausível, mas me pergunto como vou recarregar meu carro? Na tomada? E a conta de luz como fica? E se forem mesmo incrementadas a idéia das trocas de bateria será que não estaríamos criando ainda mais lixo? Sei lá essa tecnologia toda me assusta principalmente por surgirem sem respostas, elas simplesmente aparecem com um cunho ambiental quando na verdade só estão pensando no lado econômico.
A necessidade de carros de emissão zero esta crescendo, mesmo antes de os primeiros produtos estarem nas ruas. A GM já tentou em meados dos anos 90 a incrementação do carro ecologicamente correto. Não deu certo. Então porque daria agora? E quais as reais conseqüências que esses carros nos trariam?
Que o planeta pede socorro isso todos estamos careca de saber. O efeito estufa vem nos matando dia após dia. É preciso cada vez mais encontrar uma maneira de continuar evoluindo tecnologicamente sem afetar a “mãe natureza”. Muitas novas tecnologias foram testadas, mas esbarraram em obstáculos.
Pergunto-me se a real intenção das montadoras em investir em carros elétricos é única e exclusivamente para salvar o planeta? Acho que não! Na verdade como todos sabem o petróleo não é um bem renovável e um dia ele vai acabar, portanto elas nada mais estariam fazendo do que “plantando hoje para colher amanha”. Penso que seria muito melhor e mais pratico investir no Bio-Combustíveis como o Brasil já vem fazendo e o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva já vem alertando.
O projeto de emissão zero de combustíveis é louvável e plausível, mas me pergunto como vou recarregar meu carro? Na tomada? E a conta de luz como fica? E se forem mesmo incrementadas a idéia das trocas de bateria será que não estaríamos criando ainda mais lixo? Sei lá essa tecnologia toda me assusta principalmente por surgirem sem respostas, elas simplesmente aparecem com um cunho ambiental quando na verdade só estão pensando no lado econômico.
Acadêmicos de jornalismo da Unicruz discutem sobre meio ambiente
Por: Maurício Rebelatto
O cuidado com o meio ambiente é fundamental para a sobrevivência do ser humano. Na área do Jornalismo, conhecer a legislação e as normas ambientais é mais importante ainda para que se possa cobrar atitudes das autoridades e denunciar irregularidades.
No último dia 11, os acadêmicos de Jornalismo da universidade de Cruz Alta receberam instruções do Sargento do comando ambiental da brigada militar de Cruz Alta Márcio Palma de Brito. O sargento esclareceu dúvidas e contou um pouco das atividades que ele desempenha, para os acadêmicos. A visita fez parte da aula de Jornalismo Ambiental, do 5º semestre de jornalismo, orientados pela professora Margarete Ludwig.
A disciplina que tem por objetivo preparar os futuros jornalistas para o exercício ético da profissão, comprometidos socialmente, motivou a reflexão de assuntos como o Código Nacional do Meio Ambiente, áreas de preservação permanente, aterros, irregularidades na área ambiental e o que o jornalista pode fazer para ajudar a denunciar esses casos.
Segundo Brito, os jornalistas têm um poder enorme, mas que muitas vezes não o utilizam da melhor forma. “Existem vezes em que os interesses econômicos das editorias, falam mais alto”, afirma o sargento.
A área de jurisdição que Cruz Alta abrange, é de 29 municípios, sendo que o efetivo é de 14 pessoas para trabalharem. “Por isso é muito importante a ajuda dos profissionais dessa área na ajuda pelo meio ambiente”, explica. Geralmente a fiscalização torna-se restrita em todos os municípios, mas o que é possível é feito. Brito explica ainda que as pessoas parecem desconhecer que o meio ambiente é de uso comum do povo. “Mesmo que a pessoa seja proprietária de um local, a matéria prima por ela explorada é de uso difuso”, considera o sargento Márcio.
As principais denúncias que o comando recebe, referem-se ao desmatamento, que lidera os chamados, e com maus tratos a animais. Embora a atuação possa ser limitada, os acadêmicos consideram fundamental a ajuda para com esses meios. “Devemos discutir a questão ambiental de uma forma mais ampla. Apontar os problemas e denunciar as irregularidades”, explica o acadêmico Mauricio Rebellato.
O cuidado com o meio ambiente é fundamental para a sobrevivência do ser humano. Na área do Jornalismo, conhecer a legislação e as normas ambientais é mais importante ainda para que se possa cobrar atitudes das autoridades e denunciar irregularidades.
No último dia 11, os acadêmicos de Jornalismo da universidade de Cruz Alta receberam instruções do Sargento do comando ambiental da brigada militar de Cruz Alta Márcio Palma de Brito. O sargento esclareceu dúvidas e contou um pouco das atividades que ele desempenha, para os acadêmicos. A visita fez parte da aula de Jornalismo Ambiental, do 5º semestre de jornalismo, orientados pela professora Margarete Ludwig.
A disciplina que tem por objetivo preparar os futuros jornalistas para o exercício ético da profissão, comprometidos socialmente, motivou a reflexão de assuntos como o Código Nacional do Meio Ambiente, áreas de preservação permanente, aterros, irregularidades na área ambiental e o que o jornalista pode fazer para ajudar a denunciar esses casos.
Segundo Brito, os jornalistas têm um poder enorme, mas que muitas vezes não o utilizam da melhor forma. “Existem vezes em que os interesses econômicos das editorias, falam mais alto”, afirma o sargento.
A área de jurisdição que Cruz Alta abrange, é de 29 municípios, sendo que o efetivo é de 14 pessoas para trabalharem. “Por isso é muito importante a ajuda dos profissionais dessa área na ajuda pelo meio ambiente”, explica. Geralmente a fiscalização torna-se restrita em todos os municípios, mas o que é possível é feito. Brito explica ainda que as pessoas parecem desconhecer que o meio ambiente é de uso comum do povo. “Mesmo que a pessoa seja proprietária de um local, a matéria prima por ela explorada é de uso difuso”, considera o sargento Márcio.
As principais denúncias que o comando recebe, referem-se ao desmatamento, que lidera os chamados, e com maus tratos a animais. Embora a atuação possa ser limitada, os acadêmicos consideram fundamental a ajuda para com esses meios. “Devemos discutir a questão ambiental de uma forma mais ampla. Apontar os problemas e denunciar as irregularidades”, explica o acadêmico Mauricio Rebellato.
Energia renovável ou um país renovável?
Por Maurício Rebellato
A energia renovável é uma das alternativas para o problema ambiental e esgotamento das energias não-renováveis. Embora seja uma das únicas saídas para amenizar os impactos causados pelo homem, vários fatores impedem o avanço dessas tecnologias, como alto custo e ausência de uma eco-cultura.
Dentre as energias renováveis, a que mais se destaca em todo mundo é a energia eólica. Bento Koike, proprietário da segunda maior empresa produtora de pás para aerogeradores, explica que o Brasil tem um grande potencial, e considera essa energia como o ‘’Pré-sal dos ventos’’. É fato que o país está atrasado em relação a outros países. A Associação Brasileira de Energia Eólica considera que o atraso seja de praticamente 20 anos, se comparados a Estados Unidos, Alemanha e Espanha, por exemplo, consideradas líderes das hélices (maiores acumuladoras de megawatts.em 2008).
Mesmo com o atraso e falta de investimentos na instalação das torres e pás (que somam um alto valor), o custo de operação é baixo, o que compensaria os gastos, e o Brasil detém ainda grandes jazidas eólicas, como no nordeste, por exemplo,
Mas o que falta para o país iniciar a produção eólica? Bento Koike diz ter 30 000 pás espalhadas pelo mundo, mas nenhuma no Brasil. O descaso dos governantes com a produção de novos recursos e alternativas para a sustentabilidade é certa. Basta analisar a futura “arrecadação” com o pré-sal. Uma energia submersa a pelo menos 5000 metros, enquanto a eólica esta na superfície e ao contrário do petróleo, é renovável. Estudos apontam ainda para o que pode acontecer com a estratificação da camada do petróleo.
Se as novas energias terão espaço, não se pode afirmar. Porém é certo que substituir as energias só será eficiente com consciência da população, incluindo governantes, e a criação de formas organizadas e de fácil acesso a elas.
A energia renovável é uma das alternativas para o problema ambiental e esgotamento das energias não-renováveis. Embora seja uma das únicas saídas para amenizar os impactos causados pelo homem, vários fatores impedem o avanço dessas tecnologias, como alto custo e ausência de uma eco-cultura.
Dentre as energias renováveis, a que mais se destaca em todo mundo é a energia eólica. Bento Koike, proprietário da segunda maior empresa produtora de pás para aerogeradores, explica que o Brasil tem um grande potencial, e considera essa energia como o ‘’Pré-sal dos ventos’’. É fato que o país está atrasado em relação a outros países. A Associação Brasileira de Energia Eólica considera que o atraso seja de praticamente 20 anos, se comparados a Estados Unidos, Alemanha e Espanha, por exemplo, consideradas líderes das hélices (maiores acumuladoras de megawatts.em 2008).
Mesmo com o atraso e falta de investimentos na instalação das torres e pás (que somam um alto valor), o custo de operação é baixo, o que compensaria os gastos, e o Brasil detém ainda grandes jazidas eólicas, como no nordeste, por exemplo,
Mas o que falta para o país iniciar a produção eólica? Bento Koike diz ter 30 000 pás espalhadas pelo mundo, mas nenhuma no Brasil. O descaso dos governantes com a produção de novos recursos e alternativas para a sustentabilidade é certa. Basta analisar a futura “arrecadação” com o pré-sal. Uma energia submersa a pelo menos 5000 metros, enquanto a eólica esta na superfície e ao contrário do petróleo, é renovável. Estudos apontam ainda para o que pode acontecer com a estratificação da camada do petróleo.
Se as novas energias terão espaço, não se pode afirmar. Porém é certo que substituir as energias só será eficiente com consciência da população, incluindo governantes, e a criação de formas organizadas e de fácil acesso a elas.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Catástrofes: Os culpados na visão da biologia
Que estamos assustados com o poder da natureza mãe, não tem como negar! Nos últimos meses o planeta terra vem sofrendo com força dela, são catástrofes que atingem o mundo todo, terremoto, fogo, enchentes na Ásia, terremotos no Haiti e no México e no Chile, secas e chuvas intensas no Brasil, tornados nos EUA. Fala-se tanto em previsões de que o mundo iria acabar em 2012, porém mediante a esses acontecimentos talvez não cheguemos até lá. Em virtude dessa situação fomos entrevistar o estudante do oitavo semestre de Ciências Biológicas da Unicruz Gabriel Sheneider para mostrar a visão da biologia frente a essa situação.
Leandro: Gabriel do ponto de vista teórico por tudo aquilo que você aprendeu e vivenciou na sua formação acadêmica como você deferiria a atual situação ambiental do nosso planeta?
Gabriel: Atualmente, o nosso planeta está passando por diversas mudanças climáticas, enchentes antes não vistas, terremotos mais freqüentes e com maior intensidade, mostrando-nos que devemos pensar um pouco mais seriamente na qualidade do nosso planeta, evitando degradá-lo como estamos fazendo, diminuindo as poluições, desmatamentos, aumentando reciclagem e estudos para uma fonte de energia renovável e barata, que seja acessível a todos. Se continuarmos tratando como estamos tratando hoje, em breve as conseqüências ficarão mais difíceis de serem revertidas ou amenizadas, devemos ter uma atenção maior com nosso planeta, para ter o que mostrar para nossos filhos e netos.
Leandro: Qual é a sua opinião sobre o protocolo de Kyoto?
Gabriel: Se realmente entrar em vigor, e for cumprido como o estabelecido, será um grande avanço para uma melhor condição de vida no planeta, reduzindo a emissão de gases, diminuindo assim a contribuição para os efeitos causados por eles, auxiliando num menor aquecimento global do que se espera hoje. Mas para que isso funcione será necessário que se evitem exceções como ocorre hoje em dia, em que alguns países devem cumprir de um jeito e outros de outro.
Leandro: Dentro dos teus conhecimentos de biólogo seria correto dizer que todas as catástrofes (enchentes, secas, maremotos, tornados, terremotos etc.) são culpa do homem?
Gabriel: Não podemos colocar a culpa apenas no homem, pois em tempos muito anteriores ao seu surgimento, já se tem registros de catástrofes muito maiores do que as que estão ocorrendo hoje, mas o homem tem muita influencia nestes acontecimentos atuais, pois se alterou muito a topografia do planeta, diminuindo as válvulas de escape naturais de escoamento das águas das chuvas, nas grandes cidades, por exemplo, resultando em enchentes de grandes proporções. Os efeitos são sentidos há pouco tempo, o que em tempos remotos não era “da noite para o dia” como está ocorrendo hoje.
Leandro: Como você vê hoje a situação ambiental do Brasil? Em sua opinião qual a verdadeira importância da Amazônia no âmbito geral?
Gabriel: A Amazônia, não só por mim, mas por muita gente é considerada o pulmão do mundo, maior área verde do planeta terra, está sofrendo muito com o desmatamento. O descaso do governo brasileiro com esta parte do Brasil, ecologicamente falando, a parte mais importante do país, pois até hoje não criou uma lei que realmente tire madeireiros ilegais da Amazônia, que puna com severidade. As leis hoje aplicadas a esses criminosos são o pagamento de multas, multas essas que em bem pouco tempo de extração ilegal de madeira já foi paga. Em breve a Amazônia se tornará praticamente a única área verde em todo o mundo. Áreas verdes estão sendo destruídas em todos os lugares do planeta, seja por catástrofes ambientais, ou por desmatamentos e queimadas, se nós, brasileiros, não cuidar de nosso patrimônio, logo estaremos respirando CO2 direto, sem poder usufruir do nosso tão precioso Oxigênio.
Leandro: E aqui em Santa Bárbara do Sul já esta se sentindo os efeitos da “crise ambiental”? Quais os exemplos?
Não poderia dizer que Santa Bárbara esteja sofrendo com os efeitos da crise, claro, sofre na mesma proporção que outras cidades pequenas, pois não tem indústrias que lançam diretamente gases poluentes na atmosfera, podendo assim considerar um ambiente bom para se viver. Mas assim como não sofre, também não se preocupa como deveria para diminuir os efeitos que em breve começarão a nos preocupar, mas como tudo, só nos preocupamos quando se torna difícil de contornar a situação.
Leandro: Você nos disse que a cidade “não se preocupa como deveria” como você definiria a real situação ambiental da cidade?
Por enquanto está regular, não se tem casos preocupantes na cidade, mas se não for dada uma atenção um pouco maior, na prevenção dos mananciais, rios e fragmentos de matas que ainda existem, logo se tornará uma cidade caótica, ambientalmente falando, pois as grandes áreas de mata que existia na cidade na década de 60, já não existem mais pelo desmatamento e cultivo de culturas como soja, trigo e milho. Estão plantando, literalmente, nos barrancos dos rios, aproveitando o máximo a área de plantio, não respeitando os limites mínimos de preservação exigidos para manter as margens equilibradas, evitando assim erosões.
Leandro: Como você enquanto biólogo pretende ajudar ou contribuir para que o bem-estar ambiental da sua cidade e de nosso planeta?
Minha contribuição está sendo feita, na separação de lixo seca, apesar de a cidade não ter usina de reciclagem, utilização de resíduos em compostagens e produção de húmus, trabalhando na conscientização de crianças e adultos, evitando ao máximo desperdício de água. Com tudo vimos que a Terra deve ser encarada com um grande ser vivo de dimensões planetárias e todos os seres vivos, assim como a espécie humana, parte integrante deste todo vivo. Há uma grande diferença em considerar a espécie humana como parte integrante da Terra e não como mera hóspede, consumindo-a, destruindo-a, poluindo-a, explorando-a até a exaustão, pois estamos colocando a nossa saúde e sobrevivência em risco.
Leandro Lui - Acadêmico do Curso de Jornalismo da Unicruz
Leandro: Gabriel do ponto de vista teórico por tudo aquilo que você aprendeu e vivenciou na sua formação acadêmica como você deferiria a atual situação ambiental do nosso planeta?
Gabriel: Atualmente, o nosso planeta está passando por diversas mudanças climáticas, enchentes antes não vistas, terremotos mais freqüentes e com maior intensidade, mostrando-nos que devemos pensar um pouco mais seriamente na qualidade do nosso planeta, evitando degradá-lo como estamos fazendo, diminuindo as poluições, desmatamentos, aumentando reciclagem e estudos para uma fonte de energia renovável e barata, que seja acessível a todos. Se continuarmos tratando como estamos tratando hoje, em breve as conseqüências ficarão mais difíceis de serem revertidas ou amenizadas, devemos ter uma atenção maior com nosso planeta, para ter o que mostrar para nossos filhos e netos.
Leandro: Qual é a sua opinião sobre o protocolo de Kyoto?
Gabriel: Se realmente entrar em vigor, e for cumprido como o estabelecido, será um grande avanço para uma melhor condição de vida no planeta, reduzindo a emissão de gases, diminuindo assim a contribuição para os efeitos causados por eles, auxiliando num menor aquecimento global do que se espera hoje. Mas para que isso funcione será necessário que se evitem exceções como ocorre hoje em dia, em que alguns países devem cumprir de um jeito e outros de outro.
Leandro: Dentro dos teus conhecimentos de biólogo seria correto dizer que todas as catástrofes (enchentes, secas, maremotos, tornados, terremotos etc.) são culpa do homem?
Gabriel: Não podemos colocar a culpa apenas no homem, pois em tempos muito anteriores ao seu surgimento, já se tem registros de catástrofes muito maiores do que as que estão ocorrendo hoje, mas o homem tem muita influencia nestes acontecimentos atuais, pois se alterou muito a topografia do planeta, diminuindo as válvulas de escape naturais de escoamento das águas das chuvas, nas grandes cidades, por exemplo, resultando em enchentes de grandes proporções. Os efeitos são sentidos há pouco tempo, o que em tempos remotos não era “da noite para o dia” como está ocorrendo hoje.
Leandro: Como você vê hoje a situação ambiental do Brasil? Em sua opinião qual a verdadeira importância da Amazônia no âmbito geral?
Gabriel: A Amazônia, não só por mim, mas por muita gente é considerada o pulmão do mundo, maior área verde do planeta terra, está sofrendo muito com o desmatamento. O descaso do governo brasileiro com esta parte do Brasil, ecologicamente falando, a parte mais importante do país, pois até hoje não criou uma lei que realmente tire madeireiros ilegais da Amazônia, que puna com severidade. As leis hoje aplicadas a esses criminosos são o pagamento de multas, multas essas que em bem pouco tempo de extração ilegal de madeira já foi paga. Em breve a Amazônia se tornará praticamente a única área verde em todo o mundo. Áreas verdes estão sendo destruídas em todos os lugares do planeta, seja por catástrofes ambientais, ou por desmatamentos e queimadas, se nós, brasileiros, não cuidar de nosso patrimônio, logo estaremos respirando CO2 direto, sem poder usufruir do nosso tão precioso Oxigênio.
Leandro: E aqui em Santa Bárbara do Sul já esta se sentindo os efeitos da “crise ambiental”? Quais os exemplos?
Não poderia dizer que Santa Bárbara esteja sofrendo com os efeitos da crise, claro, sofre na mesma proporção que outras cidades pequenas, pois não tem indústrias que lançam diretamente gases poluentes na atmosfera, podendo assim considerar um ambiente bom para se viver. Mas assim como não sofre, também não se preocupa como deveria para diminuir os efeitos que em breve começarão a nos preocupar, mas como tudo, só nos preocupamos quando se torna difícil de contornar a situação.
Leandro: Você nos disse que a cidade “não se preocupa como deveria” como você definiria a real situação ambiental da cidade?
Por enquanto está regular, não se tem casos preocupantes na cidade, mas se não for dada uma atenção um pouco maior, na prevenção dos mananciais, rios e fragmentos de matas que ainda existem, logo se tornará uma cidade caótica, ambientalmente falando, pois as grandes áreas de mata que existia na cidade na década de 60, já não existem mais pelo desmatamento e cultivo de culturas como soja, trigo e milho. Estão plantando, literalmente, nos barrancos dos rios, aproveitando o máximo a área de plantio, não respeitando os limites mínimos de preservação exigidos para manter as margens equilibradas, evitando assim erosões.
Leandro: Como você enquanto biólogo pretende ajudar ou contribuir para que o bem-estar ambiental da sua cidade e de nosso planeta?
Minha contribuição está sendo feita, na separação de lixo seca, apesar de a cidade não ter usina de reciclagem, utilização de resíduos em compostagens e produção de húmus, trabalhando na conscientização de crianças e adultos, evitando ao máximo desperdício de água. Com tudo vimos que a Terra deve ser encarada com um grande ser vivo de dimensões planetárias e todos os seres vivos, assim como a espécie humana, parte integrante deste todo vivo. Há uma grande diferença em considerar a espécie humana como parte integrante da Terra e não como mera hóspede, consumindo-a, destruindo-a, poluindo-a, explorando-a até a exaustão, pois estamos colocando a nossa saúde e sobrevivência em risco.
Leandro Lui - Acadêmico do Curso de Jornalismo da Unicruz
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