Por Bruna Castro
- diversos setores da sociedade defendem sua utilização -
A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para bombear água.
Essa energia renovável, cujos números crescem a cada ano, parece ser a “menina dos olhos” de investidores e defensores do meio-ambiente. O fato é que o setor eólico está em franca expansão mundial e dá seus primeiros passos no Brasil, onde o potencial energético total é de 143 mil megawatts - praticamente o dobro da potência instalada atualmente no país. Para Aline Rizzardi, embora, em determinado momento, todas as fontes de energia existentes se constituam nocivas ao meio-ambiente, o uso da energia eólica é positivo em tempos de alarmismo diante do caos ambiental: “A falta de inovação tecnológica é o principal obstáculo para o desenvolvimento do setor de energia eólica no Brasil, mas se houver esforços nesse propósito, com certeza será um fator determinante até mesmo para o desenvolvimento do país”, afirma.
A Dinamarca está entre os maiores fabricantes de energia eólica e foi o primeiro país a construir um gerador eólico para eletricidade em 1891. Atualmente, um terço da população economicamente ativa da Dinamarca é ligada ao setor eólico, direta ou indiretamente. Apesar dos benefícios, sempre vai haver algum impacto ambiental. Aline é taxativa quanto a isso: “Temos muito ainda a fazer do ponto de vista tecnológico para tornar a energia eólica competitiva. Precisamos desenvolver tecnologias de torres, de pás, geradores e componentes, além de nos conformarmos com o fato de que sempre haverá algum impacto ambiental”, explica.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário