Por: Viviane Lara
“Trabalho com pás e picaretas em morro de Niterói é suspenso por risco de contaminação” essa foi a manchete publicado em 08/04/2010 às 07h51 no site R7. A matéria escrita por Fernando Oliveira abalou muitos leitores. As buscas foram canceladas por que no morro onde ocorreu o desabamento era um lixão.
Após uma serie de reportagens de todos os veículos de comunicação sobre este mesmo assunto, o cancelamento das buscas. O que mais se ouvia sobre a tragédia era, “mas se sabiam que o morro era um lixão porque foram construir em cima?”, ao invés de, “por isso é importante cuidar do meio ambiente e não jogar lixo em lugares improprios”.
Esse tipo de comentário ultrapassa as questões ambientais, por dois motivos: o morro não é lugar de lixo e o segundo é que as pessoas já se habituaram com a poluição.
O problema maior é que o fato que causou o desastre não foi debatido pela população e nem tão pouco pela mídia, falou-se de tudo menos das causas que provocaram as chuvas.
Na primeira questão o próprio problema torna-se um obstáculo. A poluição não é mais novidade para ninguém, ela vem de longa data, mas só agora os resultados estão vindo átona. Se no morro não houvesse deposito de lixo o resgate seria facilitado e talvez vidas salvas. A culpa pode até ser dos moradores que não cuidavam de seus restos, mas o poder público tem um papel importante que é de conscientização.
O secretario estadual da saúde Sérgio Cortes deu uma entrevista sobre a paralisação e em seu discurso ele diz: “Não podemos expor nossos homens. O trabalho manual foi interrompido e vamos estudar uma nova estratégia para o local.” Diante desta fala ficou claro que as pessoas, soterradas não seriam tão importantes para a sociedade, assim como os bombeiros e policiais treinados para esse tipo de catástrofe.
O posicionamento do secretario não estava errada quando quis proteger os trabalhadores. Mas ele deveria ter pensado junto com o prefeito medidas para limpar o local, já que no morro havia moradores que mesmo em local de risco, não possuíam higiene adequada para sobrevivência.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Falta Conscientização
Por: Viviane Lara
A poluição já não é novidade, todos sabem os malefícios provocados pela falta de consciência ambiental. O problema é o mesmo em qualquer situação, o poder do ser humano de readaptação, desta forma a população acredita que vai conseguir viver sem os recursos naturais.
Assim não é diferente com o meio ambiente, mesmo com recursos não renováveis a população teima em poluir. Essa atitude pode ser induzida de duas maneiras, a primeira tem grande influencia das novas tecnologias boa parte dessas pessoas acreditam na evolução e que os recursos escassos serão reproduzidos em laboratório. Já na segunda, a outra metade da população não vê mais saída para reverter a situação e continuam poluindo.
Para fiscalizar, trazer informações e tentar conscientiza a população, a Patrulha Ambiental trabalha em 44 municípios da região noroeste do estado. Um integrante da equipe formada por quinze policiais, Márcio de Palma Brito ministrou uma palestra para os acadêmicos de Jornalismo Ambiental. Márcio tirou dúvidas e esclareceu crimes que são cometidos por falta de informação.
A drenagem de banhados, queima de mata nativa, as APPs(área de preservação permanente), poda e corte de árvore mesmo em área privada o proprietário deve ter a licença é um crime ambiental.
Todos esses assuntos foram discutidos na noite de 18 de maio, a finalidade é situar o jornalista sobre os crimes e a legislação ambiental. Todos os alunos presentes fizeram questionamentos que contribuíram para o crescimento profissional direcionado ao Meio Ambiente.
A poluição já não é novidade, todos sabem os malefícios provocados pela falta de consciência ambiental. O problema é o mesmo em qualquer situação, o poder do ser humano de readaptação, desta forma a população acredita que vai conseguir viver sem os recursos naturais.
Assim não é diferente com o meio ambiente, mesmo com recursos não renováveis a população teima em poluir. Essa atitude pode ser induzida de duas maneiras, a primeira tem grande influencia das novas tecnologias boa parte dessas pessoas acreditam na evolução e que os recursos escassos serão reproduzidos em laboratório. Já na segunda, a outra metade da população não vê mais saída para reverter a situação e continuam poluindo.
Para fiscalizar, trazer informações e tentar conscientiza a população, a Patrulha Ambiental trabalha em 44 municípios da região noroeste do estado. Um integrante da equipe formada por quinze policiais, Márcio de Palma Brito ministrou uma palestra para os acadêmicos de Jornalismo Ambiental. Márcio tirou dúvidas e esclareceu crimes que são cometidos por falta de informação.
A drenagem de banhados, queima de mata nativa, as APPs(área de preservação permanente), poda e corte de árvore mesmo em área privada o proprietário deve ter a licença é um crime ambiental.
Todos esses assuntos foram discutidos na noite de 18 de maio, a finalidade é situar o jornalista sobre os crimes e a legislação ambiental. Todos os alunos presentes fizeram questionamentos que contribuíram para o crescimento profissional direcionado ao Meio Ambiente.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Dia Mundial do Meio Ambiente traz à tona discussão de velhos problemas - durante todo o dia houve protest
Por Bruna Castro
O Dia foi criado pela ONU, em 1972, durante a Conferência de Estocolmo para o Ambiente Humano como forma de conscientizar o mundo sobre as mazelas contra a natureza. Todos os anos, são eleitos um país sede e um tema para nortear as campanhas e ser palco das atividades. Neste ano, a Nova Zelândia foi o escolhido – por ser considerado um dos primeiros países preocupados com um futuro neutro em carbono – para organizar atividades que contextualizem o slogan escolhido para esse ano, que tem como foco uma economia com baixo carbono. Para Aline Rizzardi, Mestra em Educação Ambiental, todo ano, a passagem do dia é motivo de reflexão, pois é uma forma de avaliar a quantas anda a questão ambiental, principalmente, no Brasil: “Embora não resolva praticamente nada, só o fato de haver um dia dedicado à discussão da situação do meio ambiente já é alentador”, opina.
NO BRASIL, ESTUDANTES SAÍRAM ÀS RUAS
Cerca de 70 manifestantes se reuniram na manhã deste sábado, 5, Dia Mundial do Meio Ambiente, para protestar contra o avanço imobiliário na região da avenida Paralela, em Salvador, que prejudica o ecossistema da região. Como lema da passeata, “Quem desmata, mata”. Entre 10h e 11h, o grupo percorreu o trecho entre o posto de combustível antes do Shopping Paralela à lagoa localizada em frente à Faculdade de Ciência e Tecnologia (FTC). A medida visou conscientizar quem passava pelo local. Além disso, foram plantadas dez mudas de Pau-Brasil na lagoa e no canteiro da avenida Luiz Viana Filho. Aline comenta a atitude dos estudantes baianos: “Mais de 70% da mata atlântica da região foi desmatada. Isso precisa parar e a população parece ter acordado para essa situação”.
ONG DE PROTEÇÃO APOIA INICIATIVA
A ONG Terra Verde Viva, que luta pelos direitos dos animais, esteve presente. "O progresso econômico não pode suplantar o ambiental. O planejamento de impacto foi insuficiente e tem destruído habitats. Espécies ficam desnorteadas e ameaçadas", critica Ana Rita Tavares, representante da organização não-governamental.
O Dia foi criado pela ONU, em 1972, durante a Conferência de Estocolmo para o Ambiente Humano como forma de conscientizar o mundo sobre as mazelas contra a natureza. Todos os anos, são eleitos um país sede e um tema para nortear as campanhas e ser palco das atividades. Neste ano, a Nova Zelândia foi o escolhido – por ser considerado um dos primeiros países preocupados com um futuro neutro em carbono – para organizar atividades que contextualizem o slogan escolhido para esse ano, que tem como foco uma economia com baixo carbono. Para Aline Rizzardi, Mestra em Educação Ambiental, todo ano, a passagem do dia é motivo de reflexão, pois é uma forma de avaliar a quantas anda a questão ambiental, principalmente, no Brasil: “Embora não resolva praticamente nada, só o fato de haver um dia dedicado à discussão da situação do meio ambiente já é alentador”, opina.
NO BRASIL, ESTUDANTES SAÍRAM ÀS RUAS
Cerca de 70 manifestantes se reuniram na manhã deste sábado, 5, Dia Mundial do Meio Ambiente, para protestar contra o avanço imobiliário na região da avenida Paralela, em Salvador, que prejudica o ecossistema da região. Como lema da passeata, “Quem desmata, mata”. Entre 10h e 11h, o grupo percorreu o trecho entre o posto de combustível antes do Shopping Paralela à lagoa localizada em frente à Faculdade de Ciência e Tecnologia (FTC). A medida visou conscientizar quem passava pelo local. Além disso, foram plantadas dez mudas de Pau-Brasil na lagoa e no canteiro da avenida Luiz Viana Filho. Aline comenta a atitude dos estudantes baianos: “Mais de 70% da mata atlântica da região foi desmatada. Isso precisa parar e a população parece ter acordado para essa situação”.
ONG DE PROTEÇÃO APOIA INICIATIVA
A ONG Terra Verde Viva, que luta pelos direitos dos animais, esteve presente. "O progresso econômico não pode suplantar o ambiental. O planejamento de impacto foi insuficiente e tem destruído habitats. Espécies ficam desnorteadas e ameaçadas", critica Ana Rita Tavares, representante da organização não-governamental.
DESESPERO Á VIDA E AO MEIO AMBIENTE
Por Ivana Paz Dalmas
Ruas alagadas, enchentes e mais de cem vitimas fatais são exemplos da tragédia que acontece no Rio de Janeiro. A chuva transformou a cidade em um caos completo, essa que começou na segunda-feira, dia 5 de abril , deixou moradores apavorados em apenas um dia, até o decorrer da terça-feira, dia 6 abril, o Rio de Janeiro passou pela maior tempestade desde 1966, chovendo mais de 280 milímetros, o que significa o dobro do esperado para todo mês de abril.
Ao todo as chuvas deixaram mais de 2.500 pessoas desabrigadas e cerca de 250 vitimas. A prefeitura decretou feriado escolar em todas as unidades do município, obras emergenciais foram feitas para minimizar os transtornos e estragos. A recomendação era de que todos os cariocas ficassem em casa, para as ruas ficarem livres e as equipes dos órgãos públicos pudessem se locomover melhor.
As mídias sociais foram o espaço mais usado pelos internautas para a troca de informações sobre os acontecimentos diários da catástrofe que abalou a cidade. No twitter, até o jornalismo Willian Bonner que diz não usar o twitter para caráter jornalístico ou informativo, explica e contava sobre a tragédia, depois dele muitos internautas começaram a repercutir o assunto mostrando a força do jornalismo colaborativo. Jornalistas deram jus ao ditado: ”Jornalista é jornalista 24 horas por dia e aos 45 minutos do segundo tempo”, pois passavam aos ouvintes, telespectadores e leitores reportagens minuto a minuto do que estava acontecendo.
E como explicar essas tragédias¿ Ocupações irregulares em encostas, chuvas cima do esperado, falta de infra-estrutura, herança de gestões anteriores.
A culpa em analise é dos moradores que se instalaram ali, pois o poder público não pode contê-los. Essa é a justificativa dada pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e completou: “Não é possível a construção irregular continuar. Se você pegar essas pessoas que morreram, quase todas estavam em áreas de risco”. Assim concorda o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “O que precisa é conscientização. Eu já participei de tentativa de tirar gente de área de risco, não é fácil. Não é fácil porque às vezes as pessoas estão vendo que vai acontecer uma desgraça e ele não quer sair”.
O professor de hidrografia da Coppe – UFRG explica que a cidade precisa ser analisada, para que essas chuvas não causem tantos estragos: “Os bueiros não são iguais, tem bueiros mais importantes, que devem ser tratados e limpos com periodicidade diferente dos demais. Enfim, a cidade precisa ser pensada sob o ponto de vista de drenagem para que haja um convívio pacífico entre população e as dificuldades naturais da cidade”.
Os metereologistas explicam que o Rio de Janeiro é uma cidade especialmente vulnerável às tempestades, e a geografia revela que como a maioria dos morros da cidade é de formação rochosa, a pequena camada de terra onde cresce a vegetação não consegue absorver grandes volumes de água.
Ruas alagadas, enchentes e mais de cem vitimas fatais são exemplos da tragédia que acontece no Rio de Janeiro. A chuva transformou a cidade em um caos completo, essa que começou na segunda-feira, dia 5 de abril , deixou moradores apavorados em apenas um dia, até o decorrer da terça-feira, dia 6 abril, o Rio de Janeiro passou pela maior tempestade desde 1966, chovendo mais de 280 milímetros, o que significa o dobro do esperado para todo mês de abril.
Ao todo as chuvas deixaram mais de 2.500 pessoas desabrigadas e cerca de 250 vitimas. A prefeitura decretou feriado escolar em todas as unidades do município, obras emergenciais foram feitas para minimizar os transtornos e estragos. A recomendação era de que todos os cariocas ficassem em casa, para as ruas ficarem livres e as equipes dos órgãos públicos pudessem se locomover melhor.
As mídias sociais foram o espaço mais usado pelos internautas para a troca de informações sobre os acontecimentos diários da catástrofe que abalou a cidade. No twitter, até o jornalismo Willian Bonner que diz não usar o twitter para caráter jornalístico ou informativo, explica e contava sobre a tragédia, depois dele muitos internautas começaram a repercutir o assunto mostrando a força do jornalismo colaborativo. Jornalistas deram jus ao ditado: ”Jornalista é jornalista 24 horas por dia e aos 45 minutos do segundo tempo”, pois passavam aos ouvintes, telespectadores e leitores reportagens minuto a minuto do que estava acontecendo.
E como explicar essas tragédias¿ Ocupações irregulares em encostas, chuvas cima do esperado, falta de infra-estrutura, herança de gestões anteriores.
A culpa em analise é dos moradores que se instalaram ali, pois o poder público não pode contê-los. Essa é a justificativa dada pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e completou: “Não é possível a construção irregular continuar. Se você pegar essas pessoas que morreram, quase todas estavam em áreas de risco”. Assim concorda o presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “O que precisa é conscientização. Eu já participei de tentativa de tirar gente de área de risco, não é fácil. Não é fácil porque às vezes as pessoas estão vendo que vai acontecer uma desgraça e ele não quer sair”.
O professor de hidrografia da Coppe – UFRG explica que a cidade precisa ser analisada, para que essas chuvas não causem tantos estragos: “Os bueiros não são iguais, tem bueiros mais importantes, que devem ser tratados e limpos com periodicidade diferente dos demais. Enfim, a cidade precisa ser pensada sob o ponto de vista de drenagem para que haja um convívio pacífico entre população e as dificuldades naturais da cidade”.
Os metereologistas explicam que o Rio de Janeiro é uma cidade especialmente vulnerável às tempestades, e a geografia revela que como a maioria dos morros da cidade é de formação rochosa, a pequena camada de terra onde cresce a vegetação não consegue absorver grandes volumes de água.
Meio Ambiente: O caminho é a sustentabilidade
Por Ivana Paz Dalmas
Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Ela propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humana, de tal forma, que seus membros e suas economias possam preencher suas necessidades e expressar o se maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiencia na manutenção indefinida desses ideais.
A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, para um empreendimento humano ser sustentável precisa atingir 4 requisitos básicos: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceito. Um exemplo real de comunidades humanas que praticam a sustentabilidade em todos os níveis são as ecovilas.
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas".
Nas análises institucionais, o próprio conceito esteve quase sempre muito demarcado ao aspecto econômico, em particular no que se refere à dimensão financeira das organizações. As instituições de ensino superior sustentável, procuram investir na qualidade da aprendizagem dos seus alunos, pois tem sob sua responsabilidade organizar e intervir na transmissão dos conhecimentos. A formação e a qualificação consagradas por ela, devem estar intimamente relacionadas com a realidade social, que se torna complexa, de uma forma gradual, e torna-se fundamental, aos novos profissionais, o crescimento de uma capacidade de resposta ativa, comunicativa, ponderada e autônoma.
De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações.
Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana. Ela propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humana, de tal forma, que seus membros e suas economias possam preencher suas necessidades e expressar o se maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiencia na manutenção indefinida desses ideais.
A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, para um empreendimento humano ser sustentável precisa atingir 4 requisitos básicos: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceito. Um exemplo real de comunidades humanas que praticam a sustentabilidade em todos os níveis são as ecovilas.
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas".
Nas análises institucionais, o próprio conceito esteve quase sempre muito demarcado ao aspecto econômico, em particular no que se refere à dimensão financeira das organizações. As instituições de ensino superior sustentável, procuram investir na qualidade da aprendizagem dos seus alunos, pois tem sob sua responsabilidade organizar e intervir na transmissão dos conhecimentos. A formação e a qualificação consagradas por ela, devem estar intimamente relacionadas com a realidade social, que se torna complexa, de uma forma gradual, e torna-se fundamental, aos novos profissionais, o crescimento de uma capacidade de resposta ativa, comunicativa, ponderada e autônoma.
De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações.
O AVANÇO DA TECNOLOGIA AMBIENTAL
Por Ivana Paz Dalmas
A Tecnologia avança cada dia mais e felizmente vem crescendo para o lado ambiental. As chamadas tecnologias limpas são pouco divulgadas, embora estejam ao alcance de todos e sejam muito eficazes para a preservação da natureza. Muitos métodos foram desenvolvidos com a finalidade de reduzir ou eliminar os desperdícios e resíduos gerados no dia a dia.
É um novo mercado que vem ganhando espaço e promete ocupar o setor de tecnologias do futuro, uma vez que suas ferramentas serão fundamentais para o tão sonhado desenvolvimento sustentável. Os equipamentos que garantem a preservação da natureza vão desde produtos simples que podem ser utilizados em residências, até grandes invenções voltadas para empresas, capazes de gerar benefícios para o ar, solo e água de toda uma região.
Apesar de tantos benefícios, o engenheiro da Mizumo, Giovani Andrade, lamenta o fato da população usufruir tão pouco de tecnologias. “As pessoas ainda não utilizam porque ainda encontram na legislação permissão para a instalação de sistemas convencionais de fossa filtro que, na maioria das vezes, não realiza o tratamento do esgoto e serve apenas como caixa de passagem para a infiltração do despejo in natura no solo mais próximo”.
Um grande e bom exemplo é a montadora Fiat, em Betim, que em 1998 resolveu adorar técnicas para uma produção mais limpa. Desde então, já foram reciclados 16 mil toneladas de papel e papelão, evitando a derrubada de uma floresta com 320 mil árvores. 5.480 toneladas de plástico e 1.625 de isopor também já tiveram como destino a reciclagem, assegurando a preservação de 71 toneladas de petróleo. O processo de reciclagem é feito através de equipamentos instalados dentro da própria empresa, todo o material é reaproveitado, transformando-se em réguas, canetas, chaveiros, juntas de dilatação para pisos, etc. Além disso, a empresa também implantou um complexo de nove unidades de tratamento de efluentes líquidos, instalou sistemas antipoluentes e adquiriu equipamentos mais eficientes (e que consomem menos energia). Segundo Ceueti Nakano, responsável pela Unidade de Energia e Ecologia, através dessas medidas, a Fiat economizou em cinco anos 7,5 bilhões de litros de água, o suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 100 mil habitantes, durante um ano. Foi um investimento em torno de US$20 milhões, mas capaz de gerar uma economia de US$3,5 milhões por ano. “O mais importante dessa política ambiental é o respeito à natureza e ao homem e os benefícios gerados para a sociedade”, comemora Nakano.
Alcançar o tão sonhado “impacto ambiental zero”, num mundo cada vez mais populoso e caracterizado pelo crescimento desordenado, soa como uma utopia, porém precisamos nos unir e aproveitar as novas tecnologias que estão contribuindo para um mundo melhor.
A Tecnologia avança cada dia mais e felizmente vem crescendo para o lado ambiental. As chamadas tecnologias limpas são pouco divulgadas, embora estejam ao alcance de todos e sejam muito eficazes para a preservação da natureza. Muitos métodos foram desenvolvidos com a finalidade de reduzir ou eliminar os desperdícios e resíduos gerados no dia a dia.
É um novo mercado que vem ganhando espaço e promete ocupar o setor de tecnologias do futuro, uma vez que suas ferramentas serão fundamentais para o tão sonhado desenvolvimento sustentável. Os equipamentos que garantem a preservação da natureza vão desde produtos simples que podem ser utilizados em residências, até grandes invenções voltadas para empresas, capazes de gerar benefícios para o ar, solo e água de toda uma região.
Apesar de tantos benefícios, o engenheiro da Mizumo, Giovani Andrade, lamenta o fato da população usufruir tão pouco de tecnologias. “As pessoas ainda não utilizam porque ainda encontram na legislação permissão para a instalação de sistemas convencionais de fossa filtro que, na maioria das vezes, não realiza o tratamento do esgoto e serve apenas como caixa de passagem para a infiltração do despejo in natura no solo mais próximo”.
Um grande e bom exemplo é a montadora Fiat, em Betim, que em 1998 resolveu adorar técnicas para uma produção mais limpa. Desde então, já foram reciclados 16 mil toneladas de papel e papelão, evitando a derrubada de uma floresta com 320 mil árvores. 5.480 toneladas de plástico e 1.625 de isopor também já tiveram como destino a reciclagem, assegurando a preservação de 71 toneladas de petróleo. O processo de reciclagem é feito através de equipamentos instalados dentro da própria empresa, todo o material é reaproveitado, transformando-se em réguas, canetas, chaveiros, juntas de dilatação para pisos, etc. Além disso, a empresa também implantou um complexo de nove unidades de tratamento de efluentes líquidos, instalou sistemas antipoluentes e adquiriu equipamentos mais eficientes (e que consomem menos energia). Segundo Ceueti Nakano, responsável pela Unidade de Energia e Ecologia, através dessas medidas, a Fiat economizou em cinco anos 7,5 bilhões de litros de água, o suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 100 mil habitantes, durante um ano. Foi um investimento em torno de US$20 milhões, mas capaz de gerar uma economia de US$3,5 milhões por ano. “O mais importante dessa política ambiental é o respeito à natureza e ao homem e os benefícios gerados para a sociedade”, comemora Nakano.
Alcançar o tão sonhado “impacto ambiental zero”, num mundo cada vez mais populoso e caracterizado pelo crescimento desordenado, soa como uma utopia, porém precisamos nos unir e aproveitar as novas tecnologias que estão contribuindo para um mundo melhor.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Energia Eólica mostra-se combativa no mercado “energético”
Por Bruna Castro
- diversos setores da sociedade defendem sua utilização -
A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para bombear água.
Essa energia renovável, cujos números crescem a cada ano, parece ser a “menina dos olhos” de investidores e defensores do meio-ambiente. O fato é que o setor eólico está em franca expansão mundial e dá seus primeiros passos no Brasil, onde o potencial energético total é de 143 mil megawatts - praticamente o dobro da potência instalada atualmente no país. Para Aline Rizzardi, embora, em determinado momento, todas as fontes de energia existentes se constituam nocivas ao meio-ambiente, o uso da energia eólica é positivo em tempos de alarmismo diante do caos ambiental: “A falta de inovação tecnológica é o principal obstáculo para o desenvolvimento do setor de energia eólica no Brasil, mas se houver esforços nesse propósito, com certeza será um fator determinante até mesmo para o desenvolvimento do país”, afirma.
A Dinamarca está entre os maiores fabricantes de energia eólica e foi o primeiro país a construir um gerador eólico para eletricidade em 1891. Atualmente, um terço da população economicamente ativa da Dinamarca é ligada ao setor eólico, direta ou indiretamente. Apesar dos benefícios, sempre vai haver algum impacto ambiental. Aline é taxativa quanto a isso: “Temos muito ainda a fazer do ponto de vista tecnológico para tornar a energia eólica competitiva. Precisamos desenvolver tecnologias de torres, de pás, geradores e componentes, além de nos conformarmos com o fato de que sempre haverá algum impacto ambiental”, explica.
- diversos setores da sociedade defendem sua utilização -
A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas ou para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás. Nos moinhos de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na moagem de grãos ou para bombear água.
Essa energia renovável, cujos números crescem a cada ano, parece ser a “menina dos olhos” de investidores e defensores do meio-ambiente. O fato é que o setor eólico está em franca expansão mundial e dá seus primeiros passos no Brasil, onde o potencial energético total é de 143 mil megawatts - praticamente o dobro da potência instalada atualmente no país. Para Aline Rizzardi, embora, em determinado momento, todas as fontes de energia existentes se constituam nocivas ao meio-ambiente, o uso da energia eólica é positivo em tempos de alarmismo diante do caos ambiental: “A falta de inovação tecnológica é o principal obstáculo para o desenvolvimento do setor de energia eólica no Brasil, mas se houver esforços nesse propósito, com certeza será um fator determinante até mesmo para o desenvolvimento do país”, afirma.
A Dinamarca está entre os maiores fabricantes de energia eólica e foi o primeiro país a construir um gerador eólico para eletricidade em 1891. Atualmente, um terço da população economicamente ativa da Dinamarca é ligada ao setor eólico, direta ou indiretamente. Apesar dos benefícios, sempre vai haver algum impacto ambiental. Aline é taxativa quanto a isso: “Temos muito ainda a fazer do ponto de vista tecnológico para tornar a energia eólica competitiva. Precisamos desenvolver tecnologias de torres, de pás, geradores e componentes, além de nos conformarmos com o fato de que sempre haverá algum impacto ambiental”, explica.
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